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14/10/2024 às 11:44

Sons de todas as tribos: Maglore, Mariana Aydar, Academia da Berlinda e BK’ fazem do Sangue Novo um show de diversidade musical

[Sons de todas as tribos: Maglore, Mariana Aydar, Academia da Berlinda e BK’ fazem do Sangue Novo um show de diversidade musical]

Com rock, hip hop, forró e lambada, as apresentações acontecem nos dias 18 e 19 de outubro, no Trapiche Barnabé, Comércio

Rock, hip hop, forró, cumbia, lambada, dentre outros: a mistura de ritmos no line-up do Festival Sangue Novo, ano VI, tem chamado a atenção ao unir repertórios musicais para todos os gostos. Quem acompanhar esta edição do festival no Trapiche Barnabé nos dias 18 e 19 de outubro vai encontrar um espaço de união para diferentes tribos musicais. 

A partir de uma interação entre diferentes expressões culturais, o evento se destaca pela promoção das diversidades, tanto em relação à identidade, quanto à cultura. O Sangue Novo, desse modo, estimula o diálogo entre as diferenças e mostra que é possível celebrar a música em sua riqueza cultural. Promovendo quase uma dialética musical, a união de ritmos tão diferentes dá um gosto especial à programação, permitindo que o público se surpreenda com as diversas sonoridades tocadas em sequência.

Para o primeiro dia de festa, a banda pernambucana Academia da Berlinda traz a Salvador um show especial de 20 anos, atravessando gêneros como a cumbia, merengue, lambada, forró e outros. Formado em 2004 por Alexandre Urêa, Tiné, Yuri Rabid, Gabriel Melo, Hugo Gila, Irandê Naguê e Tom Rocha, o grupo é influenciado pela cultura popular de ritmos latinos, africanos e do nordeste, trazendo ao festival uma rica apresentação que vai animar não só os fãs do grupo, mas também aqueles que ainda não tiveram contato com ritmos populares de outras localidades.

Quem também se apresenta na sexta é a banda de rock Maglore, dando sequência à mistura cultural. Em sua segunda participação, ela retorna ao Sangue Novo para comemorar seus 15 anos de história. Com mais de 20 milhões de reproduções no Spotify,  o grupo tem como integrantes Teago Oliveira (vocal e guitarra),  Lelo Brandão (guitarra e sintetizador), Felipe Dieder (bateria) e Lucas Gonçalves (baixo). Ao longo dos anos, a Maglore conquistou artistas como Erasmo Carlos, Gal Costa e Pitty, que chegaram a regravar a banda. 

Deixando o rock em direção ao forró, a paulista Mariana Aydar, recentemente indicada ao Grammy Latino na categoria “Melhor álbum de música em raízes em língua portuguesa”, também é atração do dia 18, com repertório formado por clássicos do gênero, músicas autorais e releituras de hits nacionais adaptados, como Frevo Mulher, Medo Bobo e Pagode Russo. Em suas canções, Aydar trabalha temáticas como a liberdade e força feminina contra pensamentos patriarcais. Ao todo, Mariana tem cinco discos de estúdio, sendo “Veia Nordestina”, álbum vencedor do Grammy Latino 2020, seu trabalho de maior destaque.

Entrando agora no rap, o dia 19 traz a apresentação de BK’. Versando sobre as vivências dos corpos negros nas grandes metrópoles, o rapper foi alçado a um novo patamar na música brasileira após o lançamento do seu quarto álbum, “ICARUS”, que conta com mais de 130 milhões de reproduções no Spotify. Com a turnê do projeto, o artista já realizou mais de 60 shows ao redor do Brasil, além de ter participado de mais de 20 festivais, chegando agora ao Sangue Novo.

Ao permitir que múltiplas expressões artísticas coexistam, o festival se estabelece como um espaço de respeito e inclusão, promovendo a cultura brasileira em sua essência. Dessa forma, as tribos presentes no evento têm a oportunidade de mostrar e celebrar suas identidades, ao mesmo tempo em que tem um contato mais próximo com as diferenças de outras.

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