A música sempre foi uma poderosa ferramenta de resistência e expressão da comunidade negra. Na Bahia, gêneros como samba, reggae, rap, axé e o pagode baiano transcendem o entretenimento, narrando histórias de luta, reafirmação de identidade e celebrando as raízes negras. Esses estilos, nascidos e criados pela vivência do povo negro, carregam mensagens de protesto, orgulho e fortalecimento coletivo.
Conheça alguns artistas negros da música baiana que representam essa resistência e enriqueça sua playlist neste Dia da Consciência Negra:
Samba baiano: Para falar do samba baiano, que representa o povo negro da Bahia, ninguém melhor do que a saudosa Mariene de Castro. Ela é notória por exaltar a cultura afro-brasileira em suas músicas.
Reggae baiano: Com letras que traduzem a realidade do povo negro e sua luta por justiça, Edson Gomes se tornou uma das vozes mais importantes do reggae no Brasil. Seu trabalho é um símbolo de resistência e inspiração para sua comunidade.
Axé: O axé, com suas raízes afrodescendentes, também carrega a força da resistência. Margareth Menezes é uma das maiores referências do gênero, unindo sua arte à valorização da cultura negra e elevando a Bahia no cenário musical global.
Rap: Das periferias à cena nacional, o rap tem sido a voz dos jovens negros. Na Bahia, Baco Exu do Blues se destaca como um dos maiores nomes atuais, utilizando sua música para promover reflexões profundas sobre raça, autoestima e identidade.
Pagode baiano: Aqui você poderia receber uma seleção de artistas, mas se é para representar, que chamem o nome dele: Edcity. O pagodeiro é a cara do seu povo e sempre teve orgulho do pagode baiano, sendo até hoje citado como referência do gênero.
Esses artistas e estilos musicais mostram que a resistência negra na Bahia continua viva! O Pida continua fazendo o seu papel social e fortalecendo o cenário da música. Essa e outras informações você acompanha através das nossas redes sociais @pida!
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